CAIXAS DE PAPEL E BULAS QUE NÃO INTERAGIRAM COM OS MEDICAMENTOS SÃO ENCAMINHADAS PARA RECICLAGEM

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semmam), recebeu na manhã desta terça-feira (19) do Serviço de atendimento especializado - Centro de testagem e Aconselhamento (SAE-CTA), da Secretaria Municipal de Saúde, cerca de 300 caixas de papel e bulas que não tiveram nenhum contato direto com os medicamentos e serão encaminhadas para reciclagem.

Com esse segundo lote, a parceria destinou até aqui 650 caixas de papel com respectivas bulas, para a reciclagem do município. Esses resíduos foram encaminhados e entregues após reunião estabelecendo a parceria entre os dois setores envolvendo a Semmam e a Secretaria de Saúde por meio do SAE-CTA, visando dentro das normas legais, dar a destinação correta dessas caixas e bulas.

Segundo a Semmam, as embalagens secundárias, terciárias e bulas, por não estarem em contato direto com o medicamento, e algumas primárias, por não interagirem com as embalagens, não são contaminadas e o descarte ocorre normalmente no lixo comum para reciclagem. Outros tipos de embalagens que não podem ser recicladas necessitam de processos diferentes dos usuais.

Basicamente, cada medicamento possui dois tipos de embalagem e cada uma delas precisa de uma destinação específica. A embalagem que fica em contato direto com o remédio tem uma outra destinação, enquanto a embalagem externa, normalmente feita de papel, deve ir para a reciclagem. Assim, somente as embalagens totalmente separadas dos medicamentos desde o ponto de coleta poderão ser encaminhadas para a reciclagem.

Saiba mais

Embalagens primárias:
Têm contato direto com o produto e são a maior barreira de proteção, como exemplo blisters e frascos de vidro.
Embalagens secundárias:
Protegem a embalagem primária, como cartuchos (caixinhas que envolvem a embalagem primária).
Embalagens terciárias:
Contêm a embalagem primária e secundária para que haja melhor transporte - caixas de papelão são o exemplo mais comum.