Oficina discute futuro da bacia do Itabapoana em Guaçuí

Nesta quarta-feira (04), Guaçuí vai sediar a Oficina de Manifestação de Vontades, organizada pelo Comitê de Bacia em conjunto com a equipe técnica do Plano de Recursos Hídricos das Bacias Hidrográficas do Espírito Santo. O debate vai acontecer no auditório da Secretaria Municipal de Educação de Guaçuí, das 13 às 18 horas, e irá discutir os usos da água que a sociedade da bacia do rio Itabapoana deseja para o futuro. O encontro contará com a participação dos membros do Comitê da Bacia Hidrográfica (CBH) do rio Itabapoana e instituições interessadas na gestão da água.

O momento de manifestação de vontade da sociedade faz parte do processo de construção do Plano de Recursos Hídricos da Bacia que está sendo desenvolvido em parceria entre a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Seama), a Agência Estadual de Recursos Hídricos (Agerh), o Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), a Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes) e o Comitê da Bacia Hidrográfica do rio Itabapoana.

O objetivo é propor quais são os usos futuros das águas da bacia, a partir da vontade de usuários, poder público e sociedade civil organizada. Em seguida, as ações vão evoluir para a etapa de enquadramento dos corpos d’água. “É fundamental a participação da sociedade das regiões da bacia, para que a gente tenha como resultado um plano que seja condizente com os anseios da sociedade”, afirma Monica Amorim, Gerente responsável pelos Planos de Recursos Hídricos.

 

Planos de bacias

O projeto do Plano de Bacias Hidrográficas do Espírito Santo teve início em 2017 e tem previsão de término para novembro de 2018. Está dividido em três grandes etapas: Diagnóstico e Prognóstico (Fase A); Enquadramento (Fase B); e o Plano de Ações (Fase C).

Na Fase A, realizada em 2017, foi feito um levantamento de dados e informações sobre as águas da bacia do rio Itabapoana. O objetivo foi compreender as relações de causa e efeito da situação atual/real e futura de qualidade e quantidade de água na bacia.

Já na Fase B, que está em andamento (e inclui a oficina que acontecerá nesta quarta-feira, em Guaçuí), será definido qual o nível de qualidade da água que cada trecho do rio deverá ter, a partir da definição dos usos futuros (feito pelos membros do CBH e sociedade civil).

E na Fase C, ainda em 2018, será realizado o Plano de Ações, que trará o que será feito para alcançar as metas de qualidade e quantidade de água na bacia, além dos debates sobre Outorga e Cobrança da Água.

 

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