Meio Ambiente alerta sobre a falta de educação de alguns donos de cachorros

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semmam), de Guaçuí, faz um alerta: “Seu cachorro é de estimação? Nossos jardins, praças e canteiros também”. Isto porque a equipe de Paisagismo e Jardinagem da Secretaria está enfrentando um difícil desafio que é a falta de conscientização, bom senso e educação de algumas pessoas que lamentavelmente insistem em passear com seus animais, em jardins e canteiros públicos, sem recolherem as fezes dos mesmos. 

Por meio de uma parceria público-privada, foram confeccionadas inicialmente 15 placas sem nenhum custo ao município e estão sendo afixadas nos locais mais críticos. 

Segundo o secretário de Meio Ambiente, Roberto Martins, a reclamação dos jardineiros é constante e tem se agravado diante do quadro da falta de colaboração da maioria das pessoas. “A reclamação de nossos profissionais é diária, principalmente, no centro da cidade, nas diversas praças e nas Avenidas José Alexandre, Espírito Santo e Francisco Lacerda de Aguiar, além da Avenida Joaquim Gonçalves de Faria”, destaca. 

Ele não desconsidera que também existem fezes deixadas por animais que vivem soltos nas ruas da cidade e estas, somadas aos dejetos caninos dos cães que têm donos encontrados nas calçadas, jardins, praças e canteiros, constituem um problema grave que compromete desde o trabalhado de paisagismo até a saúde dos jardineiros e da população em geral. Além de comprometer, ainda, o aspecto estético da cidade e deixar um odor desagradável nos locais em que isso acontece. 

No entanto, os cães de rua não têm donos e, por isso, segundo o secretário, é preciso tentar resolver o problema causado pelos cães que têm donos, chamando atenção para o bom senso dessas pessoas que possuem animais de estimação. “Viver em sociedade exige regras de convivência urbana e, sobretudo, autocrítica e bom senso, e se forem recolhidos os dejetos dos animais que têm donos, o problema já será bem minimizado”, coloca. 

Roberto Martins destaca que muitas pessoas, alheias à gravidade do problema, continuam a deixar seus cães defecarem nos espaços públicos, principalmente, em áreas ajardinadas, sem posteriormente recolherem os dejetos, como fazem em suas próprias casas. “É preciso que cada cidadão se envolva e seja o fiscal da cidade, não esperando tão somente a atitude do poder público que não pode estar em todos os locais, todo tempo”, afirma. “Uma atitude aparentemente inofensiva prejudica toda uma cidade, e a falta de educação de alguns coloca em risco a saúde de todos, principalmente dos nossos jardineiros”, completa. 

A orientação da Semmam é de que os proprietários de animais tenham bom senso, responsabilidade e se preocupem em levar uma sacola ao sair com seu animal, para realizar o recolhimento das fezes, colocando-as em locais adequados. “Nossas praças, canteiros e jardins são frequentadas diariamente por centenas de pessoas que se deparam com as fezes e outros incômodos gerados pelas mesmas e, além disso, entre os frequentadores, existem crianças que visitam os locais públicos e estão suscetíveis em contrair doenças”, informou o jardineiro Reginaldo Neves.