Limpeza de rio e mina no Dia Mundial da Água em Guaçuí

Nesta sexta-feira (22), é comemorado o Dia Mundial da Água e, em Guaçuí, a data não vai passar em branco. A Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semmam), vai realizar duas ações para marcar a data, envolvendo estudantes e outros diversos segmentos da sociedade, durante o dia.

De acordo com a programação divulgada pela Semmam, as atividades vão começar às 8h30, com a limpeza simbólica do Rio Veado. A ação, que está marcada para seguir até as 11 horas, contará com a participação dos alunos da Escola Municipal Deocleciano de Oliveira, do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar Ambiental. “Vamos realizar a limpeza no trecho entre a ponte próxima à Companhia da Polícia Militar e a ponte próxima ao Fórum”, explica o secretário municipal de Meio Ambiente, Roberto Martins. Depois da limpeza, será ministrada uma breve palestra sobre a importância da água para o meio ambiente e, em consequência, a vida humana.

A mesma palestra vai acontecer na parte da tarde, após a outra ação marcada para acontecer a partir das 14h30. Com a participação de duas turmas da Escola Municipal São Geraldo, será feita a limpeza simbólica da chamada “Mina do Hospital”, seguida do plantio de mudas de árvores nativas.

O secretário Roberto Martins destaca a importância dos alunos das escolas de Guaçuí nestas ações, porque, segundo ele, é nas futuras gerações que deve ser focada a esperança de um meio ambiente preservado. “Em Guaçuí, acreditamos na educação ambiental, por isso, investimos em ações que envolvem sempre nossas crianças e jovens, porque é deles o planeta que estamos construindo”, afirma.

No mundo e no Brasil

No lançamento da Década Internacional para a ação “Água para o Desenvolvimento Sustentável”, no ano passado, que vai seguir até 2028, o secretário geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Antônio Guterres, destacou que mais de 2 bilhões de pessoas em todo o mundo não têm acesso a água potável e mais de 4,5 bilhões, a serviços de saneamento adequados. “Até 2050, pelo menos uma em cada quatro pessoas viverá em um país onde a falta de água potável será crônica ou recorrente”, disse ele, na ocasião. “Simplesmente, a água é uma questão de vida ou morte. Nossos corpos, […] nossas cidades, nossas indústrias e nossa agricultura, tudo depende disso”, completou.

O Brasil detém 53% do manancial de água doce disponível na América do Sul e possui o maior rio do planeta (Rio Amazonas). Os climas equatorial, tropical e subtropical que atuam sobre o território proporcionam elevados índices de chuvas. No entanto, a água doce disponível em território brasileiro está irregularmente distribuída. Aproximadamente, 80% dos mananciais estão presentes na região Amazônica, restando 16,7% para a região Centro-Sul e apenas 3,3% para a região Nordeste do país.

Nas cidades brasileiras, os problemas de abastecimento estão diretamente relacionados ao crescimento da demanda, ao desperdício e à urbanização descontrolada que atinge regiões de mananciais. Na zona rural, os recursos hídricos também são explorados de forma irregular, além de parte da vegetação protetora da bacia (mata ciliar) ser destruída para a realização de atividades como agricultura e pecuária. Além disso, atualmente, 55% da população não tem água tratada nem saneamento básico. Tudo isso, colabora para a escassez de água potável no país.

*Com informações da ONUBR – Nações Unidas do Brasil e blog.mcientifica.com.br.

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