Guaçuí na luta contra o abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes

A próxima segunda-feira (18) é o “Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes”, instituído pela Lei Federal 9.970/00. E em Guaçuí, a Secretaria Municipal de Assistência Social, Direitos Humanos, Trabalho e Renda, por meio do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), preparou algumas atividades para marcar o dia do “Faça bonito – proteja nossas crianças e adolescentes”, obedecendo as medidas de prevenção contra o novo Coronavírus (Covid-19).

De acordo com a coordenadora do Creas, Marcela Polido, em Guaçuí, a data será marcada com a divulgação da campanha por meio de faixas e banners em alguns pontos da cidade. “Esse data é importante para marcar a luta pelos direitos humanos de crianças e adolescentes, no território brasileiro e capixaba, e que já alcançou muitos municípios do nosso país, inclusive Guaçuí, principalmente como o trabalho realizado pelo Creas”, afirma.

Uma das primeiras ações aconteceu na tarde desta quarta-feira (13) quando foi realizada uma reunião de planejamento, com a equipe técnica do Creas, reunindo a assessoria jurídica, assistente social, psicóloga, coordenadora e educadores sociais. A pauta da reunião foi o papel do educador social na defesa dos direitos humanos de crianças e adolescentes.

E nesse papel, conforme colocado na reunião, é preciso que, em alguns momentos, o educador social se distancie um pouco, para poder avaliar a situação de forma mais crítica e, em outros, inserir-se no meio para fazer parte e viver sua realidade. Isso porque é importante que ele conheça um pouco da história de vida de cada educando, para que ele possa desenvolver atividades que busquem um pouco de mudança na realidade em que está vivendo, mostrando a eles que a educação pode mudar sua realidade, com o educador e educando tornando-se um agente de transformação.

Conforme colocado pela equipe técnica do Creas, o educador social tem várias atribuições, enquanto profissional. “Ele é um técnico que está habilitado a intervir, com crianças, jovens, adultos, em diferentes contextos sociais, culturais e educativos, buscando estabelecer uma relação de proximidade que permita valorizar a importância de cada situação em particular, levando cada pessoa a se sentir único”, destaca a equipe. Além disso, o Educador Social não trabalha com outras pessoas, independentemente da etapa de vida em que se encontram e estejam, e não apenas em situação de vulnerabilidade social. Uma profissão que não é muito divulgada e conhecida.

E o que é violência sexual?

A violência sexual é o abuso ou exploração do corpo e da sexualidade, pela força e outra forma de coerção, que envolve crianças e adolescentes em atividades sexuais impróprias. Isso pode acontecer no ambiente familiar ou fora dele. E podem agir, no caso de um ato como este, e devem ser procurados, o Conselho Tutelar, delegacias de polícia, Polícia Militar, Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal. As denúncias também podem ser feitas pelos telefones 100 (Disque Direitos Humanos) e 190 (Polícia Militar – em caso de urgência).

O Creas de Guaçuí destaca que algumas atitudes simples podem ajudar a proteger as crianças e adolescentes da violência sexual, como ouvir com atenção o que eles têm a dizer e orientá-los todo o tempo. Saber com quem o filho está nos momentos de lazer e conhecer seus círculos de amizade também é importante.

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