Reunião prepara agentes de Guaçuí sobre doenças transmitidas por enchentes
Com essas informações os agentes irão orientar a população e, principalmente, encaminhar qualquer pessoa que apresente sintomas de possíveis doenças
Por Comunicação Guaçuí , fonte Saúde Guaçuí
Publicado em 30/01/2020 às 18:49 • atualizado há 13 dias
A Secretaria Municipal de Saúde (Semus), de Guaçuí, realizou uma reunião com os agentes comunitários de saúde (ACS) e agentes de endemias, para passar informações sobre problemas de saúde que podem surgir devido ao contato com a água das enchentes. Com essas informações, os agentes irão orientar a população e, principalmente, encaminhar qualquer pessoa que apresente sintomas de possíveis doenças que são transmitidas nessas condições.
O secretário municipal interino de Saúde, Werton dos Santos Cardoso, colocou a importância de todos os profissionais da área, começando pelos agentes, ficarem atentos nesse momento. “Temos que ficar atentos e, hoje (terça, 30), estamos trazendo essas orientações para que levemos ações de prevenção às nossas comunidades”, afirmou. “E como os agentes são os que estão mais próximos da população, podem fazer um levantamento e comunicar se há pessoas com sintomas ligados a essas e outras doenças”, completou.
As informações foram passadas pela enfermeira Sueli Valéria Moreira, da Semus, que falou sobre o alto grau de contaminação que tem a água das enchentes. “A água vem de outros lugares, outras cidades, misturada com esgoto, trazendo muitas bactérias, além de animais peçonhentos”, explicou. A água das enchentes pode transmitir a leptospirose (pela urina dos ratos), hepatite, diarréia, verminoses, febre tifoide e cólera (que não temos aqui no Brasil). “E no caso de um acidente com algum animal peçonhento, como cobras, aranhas e escorpiões, que podem aparecer com o acúmulo de entulhos e trazidos pelas águas, a pessoa deve ser encaminhada imediatamente para o Pronto Atendimento”, destacou.
Sintomas
No caso da leptospirose, segundo Sueli Valéria, é muito importante que o caso seja detectado o mais rápido possível, destacando que os sintomas costumam aparecer dias depois do contato com a água e se confundem com outras doenças provocadas por vírus. A pessoa tem febre, sente prostração, dor de cabeça, dor muscular intensa (não só nas panturrilhas), náuseas (enjoos) e vômito. E se o caso não é tratado logo no começo pode ter complicações, como insuficiência renal, miocardia (inflamação das paredes do coração), pancreatite (inflamação no pâncreas), anemia e distúrbios neurológicos, o que pode levar a pessoa à morte.
Já a hepatite tem como sintomas o desconforto abdominal, fadiga, náusea, vômito, perda de apetite, febre, urina escura e amarelamento da pele e dos olhos. Enquanto a diarreia provoca cólicas abdominais, febre, sangue ou muco nas fezes, náuseas, vômito e, em consequência, desidratação. “Por isso, é muito importante que, além de encaminhar a pessoa com sintomas para o atendimento médico nas unidades de saúde, o agente também deve orientá-la a se hidratar e repousar”, esclarece a enfermeira. No caso das verminoses, ela também citou os sintomas e destacou como mais graves a giardíase e a amebíase.
Cuidados
Valéria também falou sobre os cuidados que devem ser tomados para evitar o contágio pelas águas de enchentes. “Se for possível, em primeiro lugar, deve-se evitar o contato com a água, inclusive, não deixando as crianças brincarem nessa água”, disse. “E ao fazer a limpeza de algum local que foi invadido pelas águas, é preciso utilizar botas e luvas de borracha, além de desinfetar todo o local com água sanitária, utilizando duas xícaras (400 ml) para cada 20 litros de água, deixando agir por 30 minutos antes de usar”, explicou. Também é importante lavar a caixa d’água e evitar a presença de roedores.
Ainda é preciso ter cuidados com a água que vai ser consumida que deve ser filtrada ou então fervida durante 5 minutos, podendo também ser adicionadas duas gotas de hipoclorito de sódio em cada litro de água (não usar água sanitária), deixando agir por 30 minutos antes de consumir. Além disso, não se pode consumir alimentos que estejam úmidos, mofados ou murchos, que tenham ficado fora da geladeira, assim como frutas, verduras e legumes que tenham entrado em contato com as águas das enchentes, ou alimentos embalados em latas, plástico ou vidro que apresentem sinais de alteração em sua composição ou cor, ferrugem, perfuração e tampa estufada.
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Fotos

Os agentes são vistos como essenciais para essa orientação porque são os que estão mais próximos no dia a dia da população. (Comunicação Guaçuí)





https://guacui.es.gov.br/noticia/2020/01/reuniao-prepara-agentes-de-guacui-sobre-doencas-transmitidas-por-enchentes.html
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