Espetáculos do Gota no Teatro Fernando Torres e em Curitiba

São muitos os motivos para comemorar. O Grupo Teatral Gota, Pó e Poeira, de Guaçuí, com o apoio da Secretaria Municipal de Cultura, Turismo e Esportes, vai realizar duas apresentações, no Teatro Municipal Fernando Torres, para comemorar o Dia Mundial do Teatro. E serão as mesmas peças que o grupo vai levar para o Festival de Teatro de Curitiba (Fringe), também em comemoração aos seus 35 anos de existência.

As apresentações no Teatro de Guaçuí vão acontecer neste sábado (23) e domingo (24), sempre às 20 horas. No sábado, será apresentada a comédia “A estória do homem que vendeu sua alma ao diabo e quase perdeu o seu amor”. Já no domingo, será realizada a estreia do drama “O acerto de contas”, uma reflexão sobre culpa e perdão.

No Festival de Curitiba, o Gota é presença constante há 16 anos – participa do evento desde 1993 – e já tem seu público cativo nos espetáculos de rua. E no festival deste ano, que acontece de 27 de março a 7 de abril, o Gota vai apresentar o espetáculo “A estória do homem que vendeu sua alma ao diabo e quase perdeu o seu amor”, em quatro praças da capital paranaense: Praça Rui Barbosa, Praça Tiradentes, Largo da Ordem e Bebedouro, um dos seus cartões postais, além do Ca´dore – comida descomplicada, numa sessão especial.

As apresentações da peça, que tem como personagem o pobretão Severo, acontecerão no período de 27 a 30 de março, praticamente abrindo a programação da mostra de rua do Fringe e comemorando o Dia Mundial do Teatro. “Vale ressaltar que a montagem recebeu dois prêmios, um ano atrás, em Araçuaí (MG), inclusive, de melhor espetáculo de rua”, destaca o diretor do grupo, Carlos Ola.

Já o drama “O acerto de contas” será encenado num dos maiores templos do teatro curitibano, e por que não dizer brasileiro, o Mini Teatro Guaíra, nos dias 5, 6 e 7 de abril. Na peça, os atores Ronilson Pires e Jacimar Henrique encenam uma versão de Otelo, de Shakespeare, na qual interpretam um alferes e um soldado. “Em uma dimensão fora do real, eles relatam todos os fatos que culminam nas mortes de suas esposas e, lógico, as mortes passam por situações que fugiram ao controle dos personagens e é preciso o acerto de contas entre eles”, explica Carlos Ola.

Além dos atores, estão na montagem Neuza de Souza, como sonoplasta, e Carlos Ola, como autor e diretor. O figurino é de João Batista de Moraes.

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