Guaçuí não apresenta notificações de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti

Diante da preocupação que os casos de Covid-19 estão trazendo à população de Guaçuí que, atualmente, já conta com cinco óbitos e 66 casos confirmados, a boa notícia é de que o município está conseguindo manter os casos de dengue, zika ou chinkungunya controlados. Conforme informações da Secretaria Municipal de Saúde (Semus), não há notificações, nos últimos meses, dessas doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.

No entanto, a Semus destaca que o vetor (mosquito) pode ser encontrado no município, ou seja, se não houver prevenção, este quadro pode mudar. Sendo assim, os agentes de endemias e toda a equipe da Secretaria segue realizando seu trabalho na prevenção de focos, contando com o apoio de outras Secretarias, como a de Obras, Infraestrutura e Serviços Públicos (Semoisp) que realiza a limpeza pública geral da cidade, evitando o surgimento de focos nas ruas e terrenos públicos.

Contudo, a Semus alerta que a população também precisa continuar fazendo sua parte e não pode deixar de tomar os cuidados necessários para evitar a proliferação de focos, já conhecidos e divulgadas, em suas residências e locais de trabalho (veja abaixo). Isso porque é natural que as pessoas estejam mais preocupadas com a prevenção contra a Covid-19 e podem se esquecer de tomar os cuidados necessários para a não proliferação de focos do mosquito Aedes. “Assim como pedimos a colaboração da população na prevenção da Covid-19, também repetimos que é essencial que as pessoas não deixem de fazer sua parte no combate à dengue, zika e chikungunya”, afirma o secretário municipal de Saúde, Werton dos Santos Cardoso.

Os agentes de endemias seguem realizando o trabalho de visita a residências, mas seguindo um protocolo de distanciamento social, por causa da pandemia do Coronavírus. Eles estão evitando entrar nas casas, principalmente aquelas que não possuem quintais e jardins. Para isso, é necessária ainda uma maior colaboração da população, porque os agentes fazem perguntas sobre a situação dentro da casa, quanto a calhas, caixas d’água, ralos e plantas, e dão orientações, como jogar cloro nos ralos, entre outros. “Por isso, é importante que as pessoas deem as informações corretas e sigam as orientações dos agentes”, enfatiza Werton Cardoso.

O mosquito Aedes é o transmissor da dengue, zika (muito perigosa para gestantes, porque pode provocar microcefalia nos bebês) e a chikungunya. No caso desta última, os sintomas aparecem mais rápido do que na dengue, com a pessoa se tornando um hospedeiro do vírus também em um menor tempo, depois de ser picado pelo mosquito, o que é um risco maior para uma epidemia ainda mais rápida desta doença. E é preciso ter consciência que a mais conhecida, a dengue, é uma doença grave, que debilita a pessoa, a tira de suas atividades e pode matar. Além disso, a deixa ainda mais vulnerável aos sintomas graves da Covid-19.

Prevenção

A Secretaria Municipal de Saúde coloca que a população deve estar atenta para evitar focos do mosquito, mantendo as caixas d’água bem fechadas e não deixando a água acumular em outros recipientes, como vasos de plantas, garrafas e qualquer outro que possa acumular água, inclusive, nos recipientes atrás de geladeiras, calhas, plantas (como bromélias), piscinas e até tampinhas de garrafas.

Como evitar focos do mosquito

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